quinta-feira, agosto 17, 2006

Piaget

PIAGET


“ A intenção “ é uma orientação da consciência do sujeito dirigida para as essências e produtora de formas cognitivas, mas se é necessário lembrar sem cessar essas direções, a intenção também não é mais suficiente, apesar do Tomismo, para assegurar um sucesso necessário, e isso até no plano do fenômeno, pois o inferno do conhecimento, como o dos outros pecadores que não são filósofos está , ele tmbém, cheio de boas intenções.

A noção de intenção do ponto de vista psicológico é a afirmação de que todo estado de consciência exprime um movimento “orientado para” (não dizemos um alvo, pois isso já é uma interpretação) um estado final buscado e desejado. Do ponto de vista epistemológico a “intenção” de Husserl deriva do intento de seu mestre Brentano tirou do tomismo após ter abandonado a igreja: é ainda a intencionalidade que, no plano do pensamento, pode atingir as formas ou essências quando no conhecimento, o sujeito “torna-se” objeto, não material inteniocnalmente.

Heidegger recrimina Nietzsche por não ter compreendido que a origem do conceito de valor constituía problema, de não ter assim “atingido o centro verdadeiro da filosofia”.

A razão central da oposição dessa psicologia fenomenológica aos fatos é que, evidentemente, para ela o saber desumaniza esquecendo suas raízes existenciais poruqe o fundo do psiquismo é irracional: a emoção é uma atitude mágica, a imagem é uma ausência do objeto que quer fazer passas por presença.

Que certos psiquiatras possam experimentar a necessidade para compreender seus doentes, de entrar na sua pele, de pensar irracionalmente e adotar, entre eles próprios e o paciente, uma atitude existencial e não teórica, é perfeitmente legítimo e explica o sucesso da fenomenologia em alguns alienistas contemporâneos: apenas é um ponto de vista essencialmente prático cujo sucesso não prova nada do ponto de vista científico. Mas que uma psico-filosofia pretende apoderar-se do irracional abraçando seus contornos, isso suscta maiores dificuldades pois trata-se então de conceitualizar-se vivdo e toda conceitualização é um retorno a razão

O positivismo é especialmente uma doutrina do fechamento da ciência à qual quer delimitar fronteiras definitivas, enquanto que, cientistas não positivistas a ciência é indefinitamnete aberta e pode abordar qualquer problema desde que se encontre um método que realize o acorsdo dos psiquiatras.

A pretensão husseliana de limitar o domínio da psicologia ao “mundo” espaço-temporal.

Um fato não existe jamais em estado puro, mas que, é sempre solidário com uma interpretação.

Não é, sem dúvida, um caso se a filosofia oriental se apresenta bem mais que a nossa, como sendo essencialmente uma sabedoria.

A experiência do observador pode ensinar-lhe ( e ensinou-me constantemente) que os conhecimentos construídos pelo sujeito não são devidos unicamente à experiência e que a experiência em geral comporta sempre uma estruturação cuja amplidão e importância a filosofia empírica não viu.

Em primeiro lugar a argumentação de Locke e Hume contra as idéias inatas não é inteiramente convincente, pois acontece que estruturas hereditárias podem manifestar-se desde o nascimento, mas por maturação progressiva (reconhece-se isto então por ocasião de uma data fixa de aparecimento) e que tais estruturas podem desempenhar um papel nas formação das noões e das operações não as contendo antecipadamente, mas abrindo possibilidade então fechadas (possibilidades que se atualizarão pelo o exercício).

(Cogito) Todo o conhecimento está subordinado à existênxcia de um sujeito: é o momento da grande descoberta do sujeito epistêmico.

(Kant) “sabedoria” fundada na razão pura prática. Sabedoria tão efêmera, aliás, que os pós-kantianos nada tiveram de mais premente que transformar o aparelho crítico em um eu absoluto.

A descoberta das geometrias não euclidianas contradisse a letra mas não o espírito do apriorismo kantiano e originou toda uma epistemologia geométrica especializada.

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