quinta-feira, agosto 17, 2006

Jung

JUNG

O psicólogo deve concentrar sua atenção no aspecto humano do problema religioso, abstraindo o que as confissões religiosas fizeram com ele.

A única forma de existência de que temos conhecimento imediato é a psíquica. A existência física é pura dedução uma vez que só temos alguma noção da matéria através de imagens psíquicas.

A condenação moral não liberta; ela oprime e sufoca. A partir do momento em que conbdena alguém, não sou seu amigo e não compartilho de seus sofrimentos; sou o seu opressor.

O que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da minha bondade , e que eu mesmo sou inimigo que precisa amar.

A neurose é uma cisão interior, uma discórdia íntima. Dois seres no coração do mesmo sujeito que se comportam de modo antagônico. A neurose é uma cisçao da personalidade. O problema da cura é um problema relisioso. Como conseguir reconciliar-se com as próprias falhas. Como amr o inimigo que se tem dentro do próprio coração e chamar de irmão ao lobo quer devorar.

O homem em momento algum da hiatória esteve em condições de enfrentar sozinho as potências do mundo subterrâneo, isto é, de seu inconsciente. É frágil a barreira que separa im mundo aparentemente bem ordenado do caos. O que alivia o homem não é o que ele próprio imagina, mas somente uma verdade sobre-humana e revelada que o arranca de seu estado de sofrimento.

O psiquismo seria um conglomerado de instintos ou seja, uma função hormonal. Por outro lado não se encontrou a secreção glandular que pudesse curar a neurose. O psiquismo, como se fosse uma substância, pode obter efeito de cura. As palvras do médico transmitem um sentido e uma significação. Pode ser uma ficção mas pode influenciar a doença de maneira muito mais eficaz do que por meio de produtos químicos.

A psiconeurose é um sofrimentoo de uma alma que não encontrou o seu sentido. Do sofrimento da alma é que brota toda criação espiritual e nasce todo homem enquanto espírito ora o motivo do sofrimento é a estagnaççao espiritual, a esterlidade da alma.

O pastor não dispõe de cerimônias rituais com simbolismo expressivo, e é por esta razão que ele se vê obrigado a orientar a sua ação no terreno da moral, onde as forças instintivas do inconsciente correm o risco de sofrer um recalque.

Quantos fenômenos psíquicos qualificamos de casuais quando, na realidade, vemos que nada têm a ver com uma causalidade. Lembremos apenas os casos de lapsos de linguagem, erros de leitura e esquecimentos que Freud já declarava nada possírem de acidental.

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