sábado, agosto 19, 2006

HEGEL

HEGEL

I- Raymond Plant
Hegel fornece uma interpretação profunda da trindade:
“O primeiro momento é a idéia em sua universalidade simples, para ela mesma, auto-encerrada, não tendo ainda progredido para a divisão primária, para a alteridade – O Pai. O segundo é o particular, a idéia na aparência – O Filho. É a idéia em sua externalidade, tal que a aparência externa é convertida no primeiro [momento] e é conhecida como a idéia divina, a identidade do divino e do humano. O terceiro elemento, então, é essa consciência – Deus como o Espírito. O Espírito enquanto existindo e se realizando a si mesmo é a comunidade.”

Se “espírito” não é uma palavra vazia, então Deus tem de (ser aprendido) sob esta característica, justamente como na teologia eclesiástica de outrora Deus era denominado “triuno”. Essa é a chave pela qual a natureza do espírito é explicada. Deus é apreendido, portanto, como o que é para si mesmo em si mesmo, Deus (o Pai) faz, ele próprio, um objeto para si mesmo ( o Filho); então, nesse objeto

Sem comentários: