sábado, julho 29, 2006

O RISO E A PARÓDIA

" Com Nietzsche, o tranvestimento, o riso e a paródia se fazem filosofia. Não apenas porque, em seus textos, o filósofo retoma o vocabulário da moral e da metefísica para miná-lo por dentro, fazendo-o, por assim dizer, entrar em catástrofe. Mas sobretudo porque esse movimento paródico irá se intensificar e se realizar em sua obra, atingido o se3u ápice no curioso e inquietante texto autobiográfico, em que o bufão, esse grande parodista da história universal, encena suas itrigantes farsas, divertindo os deuses, espectadores cruéis e exigentes, a fim de distraí-los do tédio mortal da eternidade - gesto que não apenas justifica mas abençoa de modo definitivo toda comédia da existência" Maria Cristina Ferraz

quinta-feira, julho 20, 2006

A Palavra

A linguagem é uma entidade histórica - dinâmica e multipla em sua formação, herdada e complexa. Resultado de um longo desenvolvimento poético, gramatical, filosófico e religioso de vários povos.
O que nos disse Hegel? Que a Razão não está na história, não é uma parte da história; ela é a história. Ela á o desenvolvimento do eu subjetivo e do mundo objetivo. Cada momento teve sua razão e o seu modo de pensar. Não podemos querer interpretar um texto, penetrar em seu contexto se não compreedemos hermenêuticamente sua época, seu povo, sua geografia, seu objetivo. Também é significativo de quem interpreta: sua cultura, seus ideais, sua politica e sua instrução.
Muitos "teólogos" despreparados interpretam textos sem o menor preparo e se acham donos da verdade. A palavra habita as coisas, ela é viva. O apostolo Paulo vai dizer " a letra mata e o espírito vivifica". Há um descuido muito grande com o espírito, que considero o dinamismo da palavra e sua popularização, isto é, seu significado mais próximo do povo. Sem ditar siginificados, deixar a palavra aberta em si mesma e sua idéia mais próxima da realidade. Uma fenomenologia da palavra ou a palavra como ser aí no mundo. Sem ser por demais pragmático, todavia, ensinar uma palavra que transforma, que realiza, que edifica e sempre otimista e real, com os pés no chão, sem uma mensagem utópica com fins irrealizáveis.
Quem ensinará esta palavra? Você professor, você que ensina. Ensine o otimismo, ensine a vida e a palavra vivificante. A palavra que faz do seu ouvinte um participante, um pensador, nunca um fundametalista ou ser "de ouvidos tão grandes e desproporcionais que chega a cair". Ouve tudo, procura por tudo mas não sabe nada. Ajude os seus alunos a serem falantes e extrovertidos no falar e que saibam falar e debater com senso crítico. O religioso ou educador que não faz os outros pensarem e até criticá-lo não é capaz de ensinar ou liderar.

terça-feira, julho 18, 2006

CRISTIANISMO HOJE

Há uma grande dificuldade de aprendizagem e vontde de aprender. Pessoas que se dizem teólogos mas não conhecem escritos como de Agostinho, Tomás de Aquino, não sabem o que é escolástica, patristica etc. Quando falamos de filósofos como Kierkeggard, Hegel, Libniz; não compreendem e nem conhecem suas obras. Estes teólogos e pastores têm uma grande dificuldade, pois hoje lidamos com pessoas cada vez mais estudiosas e com sede de conhecimento. Olham para as obras de Nietzsche, se é que conhecem, e o julgam um anticristo. Nõ podem ver em suas obras conceitos como a importância do superficial, a valorização do ser verdadeiro, o livramento da moralização imposta e opressora, a negação de Deus por aqueles que se dizem portavozes dele. O que será daqueles que eles ensinam? Creio na Bíblia e creio que homens chegaram a descobrir idéias muito proveitosas que não interferem no meu conhecimento teológico. Na verdade ajudam a entender mas a Deus.

O Filósofo e o Cristão

FILÓSOFO: A fenomenologia de Husserl, a crítica de Nietzsche à moralização e ao dualismo dos filósofos como Platão, Descartes e Kant ( na prática apriori ) e o subjetivo e a transceñdência da angústia para a atitude de Kierkeggard levaram ao existencialismo. A princípio uma ontologia de heidegger, que não aceitava ser rotulado de existencialista até existencialistas como Sartre e Ponty; influenciaram grandemente a teologia contemporânea. Você não crê que nesse ponto além do platonismo, do aritostelismo, do estoicismo, do neoplatonismo, a filosofia não tem contribuído para a interpretação da Bíblia como à crítica?

sábado, julho 15, 2006

Saudação

Olah!
Escreverei aqui sobre o tema do meu livro O Cristão E O Filósofo. Aqui não pretendo refutar um ao outro, mas argumentar, ensinar e aprender. Sobre: lógica, empirismo ( até que ponto suas conclusões não são subjetivas), inatismo, inconsciente ( É ele o vilão ou o consciente?), pragmatismo, questões sobre Deus: apofática e catafática ( Seus atributos podem ou não ser definidos), há uma corda que liga todas as etapas de nossa vida ou isto é produzido por nossa imaginação, o que é inteligência artificial, o que é a questão qüântica etc .
Até breve http://marciorbj@hotmail.com